17 Dezembro 2021 | Renata Vomero
Disponível online, CCBB traz festival com filmes sobre deficiência
Evento está em seu último fim de semana
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Onze produções, entre curtas, médias e longas-metragens, e quatro debates online: “O artista e a força do pensamento”, “Educação Inclusiva”, “Parceria colaborativa e “Em busca de uma voz”)” ainda podem ser assistidos pelo site do 10º Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. A edição paulistana se encerra na segunda-feira, 20, celebrando a qualidade e diversidade dos filmes apresentados, depois do evento passar pelas sedes do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília e Rio de Janeiro em formato híbrido pela primeira vez.
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Entre as obras que podem ser vistas até o final do festival, estão: Incapazes?, Deus ama Porkhov, Seremos ouvidas, Silenciadas: em busca de uma voz, Uma parte de mim, Minha amiga do sanatório, E elas eram colegas de quarto, O artista e força do pensamento, Não me esqueci de você, Eu sou Irina e Imbatível Bunina.
"Estamos em festa em o resultado da 10ª Edição do Assim Vivemos, que mesmo neste momento de incertezas por conta da pandemia, aconteceu de forma plena e linda. Tivemos público presencial, sessões em instituições com a presença de artistas parceiros e encontros incríveis. Unimos o presencial com segurança ao online, permitindo assim que pessoas de todas as partes do Brasil pudessem acessar conteúdos e participar. Nossos debates aprofundaram questões prementes contribuindo para a reflexão. Parte da programação e debates segue no nosso site por mais alguns dias e por isso convido a todos para acessarem este conteúdo único," comemora Graciela Pozzobon, diretora do festival.
Os encontros desta edição – todos mediados pela idealizadora Lara Pozzobon - tiveram interpretação em Libras e contaram com a presença de profissionais ativos nas suas áreas de atuação, sempre com prioridade para a participação de pessoas com deficiência. Aconteceram gratuitamente e foram disponibilizados na plataforma do evento, assim como o catálogo digital do festival, com informações, sinopses dos filmes e programação completa. E, além da interpretação em LIBRAS, todos os filmes contaram com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e as legendas LSE (para surdos e ensurdecidos).
Com direção geral de Graciela Pozzobon, realização do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Cinema Falado Produções, o festival anuncia as produções premiadas com o troféu criado pela artista cega Virginia Vendramini. Os membros do júri são pessoas com deficiência, artistas e profissionais ligados ao tema e, em cada edição, o júri cria novas categorias de prêmios, a fim de destacar as qualidades específicas dos filmes premiados.
Além das premiações, o festival contou também com cinco menções do júri. São elas: Qualidade artística (para Marcos Abranches, retratado no filme “O artista e a força do pensamento), Destaque das políticas públicas (para o filme brasileiro “Não me esqueci de você”, de Rene Lopez), Legado pós-pandemia (para o filme inglês “Minha amiga do sanatório”, direção de Zlata Onufrieva), Protagonismo (“Fale conosco”, produção brasileira de Fábio Costa Prado) e Emocionante regaste através da direção (para o canadense “Mulheres surdas me contaram”, de Marie-Andree Boivin).
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