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04 Novembro 2021 | Renata Vomero

Festival Curta Cinema tem objetivo de levar público de volta ao presencial

31ª edição do evento acontece em formato híbrido até 11 de novembro

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(Foto: Divulgação)

Começa oficialmente hoje (4) o Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro, ou Curta Cinema. A 31ª edição do evento acontecerá em formato híbrido até 11 de novembro, sendo a versão presencial no Estação Net Botafogo e a versão online na plataforma Festhome TV.

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Ambos os formatos acontecem com exibições gratuitas, dos mais de 130 títulos selecionados. sendo 50 inéditos no Brasil, fazem parte da programação: 29 na Competição Nacional, 34 na Competição Internacional, 18 no Panorama Carioca, 13 no Panorama Latino-Americano, 16 na Primeiros Quadros Nacional, 6 na Primeiros Quadros Hispânicos, 5 na Realizadoras Francesas de Curta-metragem e 6 na Short Export. Os filmes vencedores das competições Nacional e Internacional ganham qualificação para pleitearem uma indicação ao Oscar, principal premiação do cinema mundial. 

“O maior desafio deste ano é a decisão de voltar a ter sessões presenciais. Com o avanço da vacinação e a redução da contaminação, o festival se realiza em sala de cinema para colaborar com a retomada das atividades de exibição. Voltamos à uma sala de cinema, mas não esquecemos o grande público alcançado nas edições online, que possibilitaram aumentar o público para além da cidade do Rio de Janeiro”, explicou Ailton Franco Jr., diretor do Curta Cinema.

E é exatamente este um dos trunfos do evento, tanto de dar oportunidade para pessoas de fora do Rio de Janeiro ou até mesmo Brasil poderem ter acesso a estes conteúdos, como também estimular as pessoas a voltarem ao cinema, ainda mais para assistir a curtas, o que pode ser uma boa primeira experiência para quem ainda está inseguro com essa retomada.

“A importância do retorno às salas de cinema é apresentar uma programação inédita, incentivando o público a voltar a assistir filme no cinema. O streaming possibilita o acesso do público a um universo audiovisual nunca imaginado. Temos várias opções de filmes. Mas nada vai acabar com a magia de assistir à um filme em uma sala escura. Todas as janelas de exibição são fundamentais para a indústria do audiovisual”, reforçou Ailton.

O diretor do evento está à frente do Festival há 30 anos e consegue fazer um significativo balanço do evento, mas também da produção audiovisual brasileira ao longo destes anos, marcados por altos e baixos.

“Um rápido balanço que faço nestes 30 anos à frente do festival é que a produção de curtas continua pujante e participativa, apesar dos altos e baixos ao longo das 3 últimas décadas. E sempre apresenta novas narrativas, novas ideias. O curta continuará sempre a ser a melhor forma de exercitar o fazer audiovisual e a porta de entrada de novos realizadores audiovisuais”, ressaltou.

Nesta edição, então, fica marcada pelo impacto da pandemia, seja em tema nas produções de forma mais explícita, seja como efeito criativo para os realizadores, fazendo alguns assuntos específicos virem mais à tona.

Entre os destaques da programação estão Ato, dirigido por Barbara Paz e Atira-te ao Rio, com Leticia Spiller e Simone Spladore.  Todos os detalhes sobre o Festival Curta Cinema estão disponíveis no site https://curtacinema.com.br/home/ 

“A maior expectativa que temos é que o público volte ao cinema para assistir à uma bela e diversificada produção nacional e internacional e conheçam um pouco deste vasto mundo através de obras de curta duração. São 11 Estados brasileiros mais o Distrito Federal e 31 países que estão representados nos 130 filmes que exibiremos entre os dias 3 e 10 de novembro”, finalizou Ailton.

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