24 Setembro 2021 | Renata Vomero

Com lançamento religioso, A2 Filmes reforça pluralidade de seu line-up

Longa "O Direito de Viver" chegará aos cinemas em 30 de setembro

A A2 Filmes vem se consolidando como uma das distribuidoras independentes com grande pluralidade de histórias e narrativas para os cinemas nacionais e o streaming. Um dos próximos títulos da empresa, a ser lançado em 30 de setembro, é o longa O Direito de Viver, de Cathy Allyn e Nick Loeb, que destaca essa diversidade da distribuidora.

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O filme remonta o caso Roe vs. Wade, que aconteceu nos EUA e culminou na legalização do aborto no país. Por meio de uma perspectiva religiosa e pró-vida, o longa mostra parte dos bastidores da disputa judicial.

“O longa é baseado em uma das maiores batalhas judiciais dos últimos tempos, não tem como não apostar em uma história que mexeu - e mexe - com a opinião e o sentimento das pessoas. O filme fala muito com o Brasil de hoje sim, o tema divide opiniões, mas eu acredito que as pessoas possam ser impactadas com a visão ampla desta batalha narrada no filme e analisar os dois pontos de vista com mais argumentos, com mais clareza e, quem sabe, até mudar a maneira de pensar. Acho que este é o lado mais interessante do filme, as duas narrativas são desenvolvidas no roteiro e o consumidor pode sair ainda mais convencido do seu ponto de vista ou não”, ressaltou ressaltou Ronaldo Bettini Júnior , Diretor de Novos Negócios da A2 Filmes. 

Justamente pensando por este lado do fit com o público brasileiro, tão religioso e passional, a A2 Filmes está trabalhando na segmentação da campanha de marketing focando no público-alvo do longa. Inclusive, não é de hoje que os filmes com temática religiosa - mesmo que não envolvam o tema do aborto - são uma excelente pedida para os cinemas brasileiros, muitas vezes performando até melhor do que em seus mercados de origem. 

“Estamos engajados, mas precisamos muito do apoio do exibidor. Será ótimo, a partir do momento da confirmação da programação, disseminar nosso mapa de exibição e começar a fomentar grupos para sessões fechadas. Isto é o que acreditamos. Obviamente, nossa campanha convencional também terá uma importância muito grande, nossa mídia digital está pronta para entrar em movimento uma semana antes do lançamento, além do trabalho de sustentação nas semanas seguintes. E escolhemos a data do lançamento em 30 de setembro, em virtude de 08/10 ser comemorado o dia do Nascituro, que, para as comunidades cristãs, é considerado um dos grandes marcos do não ao aborto”, reforçou o executivo. 

O lançamento do filme exalta o quanto a distribuidora tem como uma de suas principais assinaturas o fato de ter em seu catálogo uma gama completa de possibilidades para o público, conseguindo alcançar uma variedade enorme de pessoas, ampliando, claro, sua entrada no mercado. Seja com o público religioso, seja com o público atento ao cinema de arte, dos festivais, animações, entre outros. 

“A companhia está olhando para todos os lados, em busca de oportunidades, de títulos que de alguma maneira façam sentido para o público, seja por se tratarem de filmes comerciais, filmes de nicho ou que simplesmente tragam algum tipo de emoção - isto, tanto para o cinema como para o streaming”, acrescentou Ronaldo. 

Com isso, os próximos meses estão marcados por alguns títulos de destaque, como Sob as Escadas de Paris, além de duas sequências do cinema, Que Mal eu Fiz a Deus 2 e Mamãe Saiu de Férias 2.

“São três títulos que seguramos um pouco mais, na expectativa do retorno do público, principalmente no caso do ‘Que Mal Eu Fiz a Deus 2’, já que o primeiro filme teve uma bilheteria extremamente expressiva para o mercado independente e estamos trabalhando para repetir a performance na continuação. Em termos de produto, posso garantir que a sequência é ótima e vai agradar o consumidor”, explicou Ronaldo, acrescentando também sobre o impacto da pandemia no negócio, principalmente do cinema independente, que levou a maior parte dos players a se aproximarem dos lançamentos digitais e em streaming: 

“Sobre o streaming, nossas estratégias são bem arrojadas, estamos crescendo em plataformas que exploramos e crescendo em faturamento, mas nossa política é de manter uma janela entre o cinema e o digital. Acreditamos na importância do período entre elas, principalmente agora que estamos lutando juntos pela retomada dos cinemas”, finalizou. 

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