29 Abril 2021 | Renata Vomero
Sony divulga resultado financeiro do ano fiscal de 2020
Executivos estão otimistas com relação a 2021
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A Sony divulgou o resultado financeiro referente ao ano fiscal de 2020, que foi de março de 2020 a março deste ano. Apresentando os números das divisões de eletrônicos, música e cinema, a empresa conseguiu equilibrar as contas graças ao sucesso de vendas do PlayStation 5.
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No entanto, o que mais nos interessa, claro, é a unidade de filmes, voltada aos lançamentos de cinema e televisão. Abrangendo basicamente o período da pandemia, não surpreende que as vendas caíram 253%, registrando receita de US$6,9 bilhões. A empresa esteve entre os estúdios que seguraram seus títulos para serem lançados tradicionalmente nas telonas quando fosse seguro e isso impactou a receita.
Ainda assim, a empresa relatou que houve grande economia nas áreas de marketing e vendas, justamente por toda a paralisação. Tal economia gerou uma receita operacional de US$762 milhões, maior do que o ano fiscal anterior, que registrou US$628 milhões.
Houve queda de vendas também no quarto trimestre, encerrado em março. A diminuição foi de 129%, com receita de US$1,8 bilhão. O lucro cinematográfico no período caiu de US$208 milhões para US$21 milhões. Os executivos da companhia atribuem isso ao fraco período de férias deste ano, impedido pelas restrições da pandemia.
Porém, o futuro já aponta para uma outra direção. Com a retomada dos principais circuitos do mundo, o conglomerado já começa a posicionar seus principais títulos do ano, entre eles Pedro Coelho 2, Hotel Transilvânia, Venom, Os Caça-Fantasmas e, a cereja do bolo, Homem-Aranha: No Way Home, encerrando a trilogia do teioso em dezembro.
Isso tudo sem contar com o acordo bilionário que o estúdio fez, neste mês, com a Netflix para que seus filmes sejam lançados exclusivamente na plataforma depois de deixarem os cinemas. O acordo compreende o período de 2022 a 2026.
Para o próximo ano fiscal, portanto, a Sony prevê um crescimento na divisão de filmes de mais de 50% na receita, incluindo os valores de cinema e licenciamento para a televisão. Em termos de lucros, a previsão é de que seja de 3%
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