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14 Abril 2014 | Redação

Show de Inverno encerra com mesa redonda

Evento contou com discussão sobre o futuro da digitalização

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(Foto: Camila Curaça/Exibidor )

O último dia do Show de Inverno terminou com uma mesa redonda discutindo assuntos sobre a tecnologia e os avanços dos equipamentos para cinema digital e outra sobre legislação, ambas mediadas por Paulo Sérgio de Almeida, diretor do Filme B.



A primeira contou com participações da RealD, MasterImage3DXpand3D, Doremi, Barco, NEC, Cinecolor, Cinelive e Christie, cada um com cinco minutos para explicar as vantagens de seu equipamento e como eles podem ajudar o exibidor. Bruno Tavares, gerente daChristie Digital System na América do Sul, teve a oportunidade de abrir a mesa.  

“Com o estabelecimento do escritório no Brasil, nós conseguimos atender o problema de falta de peças, que nós tínhamos uma pequena deficiência. Nossos fornecedores tem feito um ótimo trabalho em relação a manutenção, mas muitas vezes as peças críticas acabavam e havia um problema em relação a isso. Não há mais”, afirmou Tavares. 

Em seguida, a Barco falou sobre seus objetivos no Brasil e sobre a logística de peças no país para facilitar a vida do exibidor. Depois foi a vez da NEC, que lembrou do lançamento de seu novo projetor a laser, especialmente projetado para telas de até 11 metros e que será comercializado no Brasil a partir de junho deste ano. 

Lucas Crantschaninov, gerente da Doremi, falou sobre a compra da fabricante pela Dolby, que foi confirmada em fevereiro deste ano. “Inicialmente nada vai mudar. Para vocês entenderem o processo de aquisição, a Doremi é uma empresa de capital privado e foi adquirida pelaDolby, uma empresa de capital aberto. Nesse processo, essa aquisição precisa passar por um processo de regulamentação governamental, nos EUA e na Europa, e isso demora vários meses. Até essa fusão acontecer, a Doremi segue sendo a Doremi e a Dolby segue sendo a Dolby,por isso ainda não houve nenhuma conversa sobre planejamentos futuro. Mas, uma vez juntas, seremos uma única empresa e os clientes poderão usufruir de ambas as tecnologias”, afirmou. 

Xpand3D falou sobre a situação da empresa no Brasil e os avanços do 3D no país, enquanto a RealD lembrou de suas inovações apresentadas na CinemaCon e o futuro da ferramenta, que hoje é usada como uma forma dos cineastas contar sua história. A MasterImage3D falou da assistência técnica no Brasil e a burocracia que envolve a entrada de equipamentos no país. 

Completaram a conversa sobre a digitalização a Cinecolor, a Cinelive e, em seguida, começou uma conversa sobre a legislação no cinema. Fernanda Farah, gerente no Departamento de Cultura e Entretenimento (BNDES) abriu a conversa com uma novidade sobre a digitalização. 

“A operação de digitalização pleiteada pela Quanta/DGT foi enquadrada no BNDES, nossa primeira instância decisória lá do banco. Esse enquadramento era a peça fundamental para começar o empréstimo ponte dos fornecedores. Então, ficamos muito satisfeitos, pois os fornecedores poderão finalmente colocar o equipamento em vias de despacho para o Brasil”, afirmou. 

Então, a Quanta/DGT falou sobre os avanços da digitalização no Brasil e a situação do VPF, enquanto a GDC falou sobre seu crescimento mundial e seu desenvolvimento no Brasil. 

Manoel Rangel, presidente da ANCINE, falou sobre o desafio da digitalização no país. “O olhar que temos sobre o momento em que vivemos é que estamos em um processo de virada sobre o processo da digitalização. Eu considero muito importante os esforços feitos pela Quanta/DGTe pela GDC, que visam acelerar o processo de digitalização no Brasil”, afirmou Rangel, que completou explicando que a digitalização não vai diminuir o parque exibidor brasileiro e, sim, não vai deixar nenhuma sala para trás. 

Para fechar o evento, Rangel respondeu algumas perguntas dos exibidores presentes. A próxima edição ainda não tem data oficial, mas o Portal Exibidor publicará a data assim que a mesma for confirmada.

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