14 Abril 2014 | Redação
APCM realiza palestra contra pirataria
Diretor da entidade ensina exibidores a identificar pessoas gravando os filmes
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Durante o segundo dia do Show de Inverno, Marcos Tupinambá, diretor executivo da APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música), falou um pouco sobre o problema dos cinemas com a pirataria e ensinou os exibidores a identificarem pessoas gravando os filmes.
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Segundo ele, uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro revelou que a partir do momento que o camelô recebe a mídia, 40% das pessoas não vão mais ao cinema assistir o longa falsificado. “A pessoa que vai gravar vai sentar na fila do fundo, geralmente naquele vãozinho do corredor, para deixar a câmera melhor posicionada. A hora para tentar pega-lo é assim que o filme começa, depois fica muito difícil”, explicou.
Tupinambá pediu aos exibidores que coloquem uma pessoa responsável na hora da entrada e citou exemplos de como o filme pode ser gravado. “Eles enrolam a câmera em fita isolante, embaixo da blusa e até dentro de alimentos. Durante a sessão é muito difícil identificar, então é necessário pegar no começo”, reforçou.
O diretor da APCM comentou que mesmo que a pessoa diga que não é para uso comercial, isso também viola o direito do autor. “É passível de ação penal. Nunca deixe um câmera ir embora. Chame a polícia, ou a segurança e, ao chegar na delegacia, entre em contato com a APCM que iremos mandar nossos representantes”, finalizou.
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