22 Março 2021 | Renata Vomero
Número de assinantes de streaming chega a 1 bilhão global em 2020
Relatório da MPA avaliou consumo de entretenimento no ano
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Anualmente, a MPA (Motion Pictures Association) divulga relatório apresentando os números do consumo de entretenimento no mundo. Com a pandemia, a análise concluiu o que ficou evidente em 2020: a força do streaming. O ano contou com o alcance da marca global de mais 1 bilhão de assinantes destes serviços, mais especificamente, 1,1 bilhão.
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De acordo com o relatório, a soma de receita de cinema e entretenimento doméstico foi de US$80,8 bilhões, uma queda de 18% com relação a 2019, que contou com faturamento de US$98,3 bilhões. Ainda assim, o decréscimo foi amenizado graças aos serviços de entretenimento doméstico digitais, que apresentaram aumento de 23% com receita de US$68,8 bilhões. As informações são da Variety.
“Apesar dos desafios para a economia global trazidos pela pandemia COVID-19, a televisão e a indústria de streaming mais uma vez se destacaram. O streaming experimentou outro grande boom, com novos participantes no mercado e mais de um bilhão de assinaturas em todo o mundo pela primeira vez”, comentou Charles Rivkin, presidente e CEO da MPA em comunicado enviado à imprensa.
Segundo apresentado pela MPA, 55% dos adultos norte-americanos disseram que seu consumo de filmes e séries de streamings aumentou, outros 46% disseram ter assistido mais TV paga. 85% das crianças e mais de 55% dos adultos assistiram a programas de TV e filmes de seus dispositivos móveis. O público de 18 a 24 anos e de 25 a 39 anos são os que mais consumiram entretenimento de streaming.
O relatório também trouxe os dados dos cinemas. Na América do Norte, 162 milhões de pessoas foram ao menos uma vez aos cinemas em 2020, o frequentador clássico desses espaços comprou uma média de 4,6 ingressos no ano. A maior parte do público que frequentou as salas foi da faixa etária dos 12 a 17 anos e o público hispânico teve a maior presença entre os grupos étnicos.
Com bilheteria global de US$12 bilhões, os cinemas sentiram uma queda de mais de 70% na arrecadação. Segundo a MPA, os principais mercados foram China (China (US$ 3 bilhões), América do Norte (US$2,2 bilhões), Japão (US$ 1,3 bilhão) e França (US$ 500 milhões).
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