10 Março 2021 | Renata Vomero

Cinemas de Los Angeles devem reabrir ainda em março

Região é a mais importante para o mercado do país

Seguindo a importante reabertura dos cinemas de Nova York na semana passada, chegou a vez dos cinemas de Los Angeles estudarem a retomada, depois de um ano fechados. Se os planos de flexibilização do condado seguirem como estão, a abertura do circuito deve acontecer no fim de semana de 19 de março.

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A região foi movida nesta semana da faixa roxa para a faixa vermelha, a qual, no contexto americano, envolve maior flexibilização das atividades econômicas. O governador Gavin Newsom anunciou as mudanças nesta terça-feira (9), acompanhadas da queda de números de casos e mortes por coronavírus no país.

No entanto, se reabertos, os cinemas devem cumprir com rígidas medidas de proteção, mantendo capacidade máxima em 25%, ou no máximo 100 pessoas por sala, além do distanciamento e obrigatoriedade do uso de máscaras.

Los Angeles foi responsável por quase 10% de toda a bilheteria dos Estados Unidos em 2019, portanto, é o mercado mais importante para o circuito do país, somando a isso, a potência da indústria de entretenimento do condado.

Com essa movimentação, os estúdios e distribuidoras devem se animar e ganhar confiança para retomar seus lançamentos, já que tanto Los Angeles, quanto Nova York foram essenciais para os adiamentos na programação quando fechados.

No entanto, como informa o The Hollywood Reporter, as empresas devem esperar ao menos que as salas operem com 50% da capacidade, o que não deve demorar para acontecer, caso seja comprovada a segurança dos cinemas, com a tendência atual de melhora no cenário pandêmico.

No período mais duro da pandemia, apenas 46% do circuito do país ficou em atividade. Mas isso já está a caminho de ser coisa do passado, também para outros países como Reino Unido e Itália que já estudam a retomada das atividades culturais. Fica evidente nessas regiões a eficiência da aceleração do plano de imunização com as vacinas e as medidas restritivas, medidas essas que estão recomeçando a ganhar corpo no Brasil e contando, ainda, com boa parte das atividades econômicas paralisadas, incluindo os cinemas.