23 Fevereiro 2021 | Renata Vomero
Há quase um ano fechados, cinemas de Nova York reabrem em março
Mercado enxerga decisão como primeiro passo para normalização da indústria
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Nesta segunda-feira (22), o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou a abertura dos cinemas da cidade de Nova York em 5 de março. O circuito da região, um dos mais importantes dos Estados Unidos, está fechado há quase um ano, desde o início da pandemia.
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Ainda assim, os cinemas deverão respeitar a capacidade máxima de 25% ou 50 pessoas por sala, sendo obrigatório o uso de máscara e distanciamento social. A notícia está sendo muito bem recebida e as redes que operam na cidade já anunciaram que estão prontas para reabrir.
“A cidade de Nova York é um grande mercado para o cinema nos EUA. A reabertura dá confiança aos distribuidores de filmes na definição e manutenção de suas datas de lançamento nos cinemas e é um passo importante na recuperação de toda a indústria. Esperamos expandir a capacidade de 25% para 50% em um futuro muito próximo, para que os cinemas possam operar de forma lucrativa”, afirmou a NATO (National Association of Theatre Owners) em comunicado.
A retomada chega quando o mercado está entrando na temporada de premiações, o que tende a movimentar as salas de exibição e gerar títulos que atraiam o público para o circuito, tendo em vista a rigidez nas medidas restritivas.
Conforme apontou a NATO em comunicado, este também é um episódio para observar como as majors de Hollywood devem se movimentar frente a este amplo mercado que começa a reaquecer, já que boa parte dos títulos foram movidos para o segundo semestre, deixando a agenda livre para talvez incluírem algumas apostas antecipadas na programação.
O circuito novaiorquino é responsável por cerca de 8% da bilheteria da América do Norte, ficando atrás apenas de Los Angeles, que representa mais de 10% e está com seu circuito ainda fechado. Com a reabertura de ambos e as medidas restritivas sendo flexibilizadas ao longo dos próximos meses por causa da vacinação, a recuperação é mais do que possível.
Mesmo diante de pouca ocupação e o medo dos cidadãos de irem ao cinema, este momento é visto como um marco na indústria para a normalização do setor e início da volta aos padrões do que era antes da pandemia.
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