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05 Janeiro 2021 | Renata Vomero

Analistas de investimento estão otimistas com mercado de entretenimento em 2021

Ações de parte das majors cresceram no fim do ano

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(Foto: AP)

Tradicionalmente, o fim do ano marca uma análise geral das ações de Wall Street mostrando um reflexo do desempenho das empresas no período nos Estados Unidos. Claro que 2020 foi atípico por conta da pandemia, mas ainda assim alguns players conseguirem finalizar o ano com boas expectativas para 2021.

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Foi o caso, principalmente, da Disney, que apesar de ter sofrido com o fechamento dos parques, conseguiu bons números graças ao Disney+, ainda mais depois de sua apresentação aos investidores em dezembro, quando mostrou seu planejamento até 2024. Antes do fechamento de 2020, a empresa teve aumento de 24,3% nas ações.

Algo ainda mais promissor mostrou a Netflix, que teve crescimento de 61,3% nas ações de fim de ano. Além disso, a Comcast, proprietária da Universal, encerrou o ano com alta de 14,3%, a Sony com crescimento de 40% e a Lionsgate com aumento de 4,7%.

A ViacomCBS, dona da Paramount, sofreu queda de 12% nas ações e a AT&T, proprietária da WarnerMedia, de 27,4%. Os cinemas também apresentaram declínio nas ações, a AMC Theatres teve decréscimo de 67%; a Cinemark, de 48,7% e as ações de Londres da Regal, sofreram diminuição de 70%.

Ainda assim, os analistas ainda acreditam em uma recuperação e crescimento. Já que o setor de entretenimento como um todo vem ganhando força e confiança com o início da vacinação nos Estados Unidos.

"Após a cratera com o início da pandemia, várias ações de entretenimento parecem ter se recuperado substancialmente e recentemente se beneficiado como potenciais jogadas na reabertura da economia global - dados os marcos notáveis ​​no desenvolvimento da vacina COVID-19", disse o analista da CFRA Research, Tuna Amobi ao The Hollywood Reporter.

Com foco ainda voltado aos estúdios que cresceram por conta dos streamings, os analistas acreditam na retomada do crescimento das ações no setor de exibição, que deve ser consolidado até 2022. Segundo os profissionais, o sucesso da estreia de Mulher-Maravilha 1984 (Warner) na região evidencia esse potencial.

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