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30 Novembro 2020 | Renata Vomero

Atividades culturais estão autorizadas a funcionar com restrições de horário e público em SP

Estado voltou à fase amarela de quarentena devido a aumento de casos de coronavírus

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(Foto: Governo do Estado de SP)

Nesta segunda-feira (30), o Governo do Estado de São Paulo anunciou em coletiva de imprensa que todo o Estado voltará à fase amarela da quarentena devido ao aumento no número de casos e internações referentes à Covid-19.

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Depois de quase toda São Paulo ter entrado na fase verde, em que há maior flexibilização de atividades culturais e econômicas, a volta à fase amarela é tida como sinal de alerta e não como uma situação alarmante, como estamos vendo na Europa no momento.

“Voltaremos às regras do período de mais estabilidade por segurança. Não estamos parando tudo, não estamos em crise completa como vemos em outros países. Ainda assim é uma fase que requer muita compreensão e muita colaboração de todos”, explicou o governador João Dória.

Desta forma, as medidas restritivas divulgadas no Plano São Paulo são diferentes de quando o Estado esteve na fase amarela em torno de setembro. Assim, as regras para o funcionamento dos estabelecimentos limitam-se a: manter capacidade de ocupação até 40%, funcionamento de até 10 horas por dia, fechamento às 22h e proibição de eventos com público de pé.

Questionados especificamente sobre lazer e cultura, o Comitê de Combate à Covid-19 de São Paulo, ressaltou que: “Sobre o funcionamento dos espaços culturais, a recomendação da fase amarela é que teatros, cinemas, museus, bibliotecas, centros culturais, galerias, assim como eventos em que o público permaneça sentado, sejam autorizados a funcionar. Não sei se vocês presenciaram, mas estive em alguns destes locais e o distanciamento e os protocolos estão super rígidos, então, estes estão permitidos de funcionar”, explicou Patricia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado. Esta fala foi reforçada pelo Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão, que acrescentou: “com o cumprimento rigoroso das restrições e dos protocolos indicados. A decisão final sobre isso, porém, cabe às prefeituras”.

A nova atualização do quadro de São Paulo deve acontecer em 4 de janeiro e as análises dos dados da Covid-19 no estado retornarão a serem feitas a cada sete dias e não mais a cada 28 dias como estava acontecendo.

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