13 Novembro 2020 | Fernanda Mendes

Bob Chapek comemora números do primeiro ano de Disney+

Serviço de streaming atingiu a marca de 73,7 milhões de assinantes

Nesta semana, o CEO da Disney, Bob Chapek, anunciou os resultados do ano fiscal inteiro de 2020 da empresa. Entre as boas novidades, o serviço de streaming da companhia, o Disney +, alcançou a marca de 73,7 milhões de assinantes em todo o mundo no início de outubro. Lembrando que a plataforma teve lançamento exatamente há um ano nos EUA e chegará em breve a novos territórios como Brasil, México e Argentina.

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Foram mais de 13 milhões de novos assinantes entre agosto a outubro, sem contar a alta na base de clientes de outro streaming da companhia, o Hulu, que cresceu em 28%, registrando 36,6 milhões.

O Disney+ vem chamando a atenção por seus conteúdos originais bastante atrativos. Sobre o recente lançamento do live-action de Mulan na plataforma, Chapek se mostrou satisfeito com o resultado, apesar de não divulgar cifras.

O filme ficou disponível apenas para assinantes do Disney + que pagaram uma taxa extra de US$ 30 para acessar ao título. Apesar de polêmicas que giraram em torno de Mulan por conta de postagens controversas da protagonista Liu Yifei nas redes sociais, o CEO disse que a Disney pretende utilizar este mesmo modelo de lançamento para títulos posteriores.  

“O que aprendemos com ‘Mulan’ é que haverá um papel estratégico para ele em nosso portfólio de ofertas. Vamos falar mais sobre isso na conferência de investidores em dezembro.”

Aliás, a Disney está realmente investindo forte em novas estratégias de lançamento de conteúdo, fazendo, inclusive, uma grande reestruturação interna criando um novo departamento de Distribuição de Mídia e Entretenimento. Segundo Chapek, a nova formatação teve 100% de adesão dos funcionários.

“Estou 100% confiante de que tudo correrá exatamente como pretendíamos. Está indo muito bem e apesar da interrupção nas funções de todos, acho que temos 100% de adesão. Acho que temos 100% de adesão porque temos clareza sobre a responsabilidade, e separamos as funções naquilo que as pessoas tendem a fazer melhor”, explicou.

O executivo explicou que, a partir de agora, a área de distribuição definirá a estrutura orçamentária anual e de longo prazo que será acordada com os criadores de conteúdo. “E então os criadores de conteúdo darão luz verde aos projetos individuais e conduzirão o desenvolvimento e a produção. Portanto, a distribuição agora é capaz de otimizar a comercialização, talvez sem muita consideração desnecessária para as plataformas de distribuição”.

Entre as notícias não tão boas assim, a receita geral da Disney neste ano fiscal de 2020 caiu 6%, indo para US$ 65,4 bilhões, e a empresa relatou um prejuízo de US$ 1,74 bilhão em comparação com um lucro de US$ 13,92 bilhões no ano fiscal de 2019. A companhia também sofreu um prejuízo de US $ 6,9 bilhões em seus negócios de Parques, Experiências e Produtos.