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29 Outubro 2020 | Fernanda Mendes

Presidente da Warner Bros. não tem certeza sobre estreia de MM 1984 em dezembro

Durante evento, Ann Sarnoff afirmou que a empresa está observando movimentação do mercado

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(Foto: Warner Bros.)

Com tantos blockbusters sendo adiados para o ano que vem, Mulher-Maravilha 1984 com certeza é uma das últimas apostas dos exibidores no mundo todo para 2020. No entanto, o horizonte ainda é incerto.

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Questionada sobre a permanência da estreia do longa em 25 de dezembro, a presidente da Warner Bros., Ann Sarnoff, disse durante o seminário da Variety, o Power of Women, que “espera que sim”. “Realmente entenderemos como os cinemas norte-americanos continuarão abertos e se haverá outras ondas de Covid. Temos pouco tempo para descobrir isso”.

Em análise feita pelo IndieWire, o jornalista Tom Brueggemann, reforça que um dos pontos cruciais para a decisão da Warner Bros. será a reabertura (ou não) dos cinemas nas cidades de Nova York e Los Angeles.

Em Los Angeles, cidade que é responsável por 30% da receita de bilheteria do estado, os cinemas permanecem fechados, e, na semana passada, os cinemas da cidade vizinha de Riverside foram fechados novamente em meio a um aumento nos casos da doença. A Associated Press, inclusive, informou que os EUA chegaram muito perto de alcançar taxas recorde de infecção diárias no fim de semana.

A executiva da Warner Bros. ainda afirmou que, diferentemente de Tenet onde os territórios internacionais tiveram relevante peso na bilheteria do longa (US$ 52 milhões domesticamente e US$ 289 milhões no exterior), para Mulher-Maravilha 1984 importa mais a renda doméstica. “Ao contrário do filme de Christopher Nolan, nós teremos mais demanda doméstica, relativamente falando, provavelmente algo em torno de 50/50. Então temos que ser mais conscientes com a demanda total nos EUA quando pensamos em Mulher-Maravilha”.

O destino da estreia do filme ainda é incerto, Sarnoff não esclareceu sobre lançamento em streaming ou um adiamento da data. “Realmente precisamos entender para onde o gosto do consumidor está indo após a pandemia. Nós vemos o que eles gostam na pandemia, mas enxergando do outro lado, como as pessoas vão gostar de consumir mídia? Eles vão ficar todos reprimidos para voltar aos cinemas? Estamos realmente em uma abordagem multimídia, seja em uma série de televisão retratada em formato de jogo ou filmes com spin-offs para televisão, realmente queremos estar em todas essas mídias para que possamos ‘super-servir’ nossos fãs”.

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