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23 Outubro 2020 | Fernanda Mendes

"Não estamos otimistas", diz CEO da AT&T sobre lançamento de conteúdos nos cinemas

John Stankey falou sobre a performance de Tenet e as perspectivas para os próximos meses

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(Foto: Ben Baker for Variety)

Em apresentação nessa quinta-feira, dia 22, o CEO da AT&T (proprietária da WarnerMedia), John Stankey, falou um pouco sobre as perspectivas para o lançamento de conteúdos nos cinemas.  

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Começando pelo assunto mais polêmico, a performance de Tenet nos cinemas. O executivo disse estar feliz com a estratégia de lançamento da Warner Bros. que trouxe ideias criativas que possibilitaram a estreia. “Eu acredito que aprendemos algumas coisas sobre o que podemos fazer. Acredito que se os cinemas estivessem abertos em todo o território nacional, com a Califórnia e Nova York, teríamos mais amplitude. Então, talvez à medida que chegarmos a um ponto onde haja um circuito mais consistente, possamos fazer mais”.

O longa dirigido por Christopher Nolan foi a grande aposta dos exibidores neste retorno das operações. Com bilheteria de US$ 334 milhões, Tenet foi um “experimento” para a companhia. “Não posso dizer que abandonamos o lançamento do ‘Tenet’ e que foi uma estreia em home entertainment”.

No entanto, ainda há questões nebulosas para a companhia e, segundo Stankey, a época de férias será o ponto crucial para entender realmente como serão os lançamentos em cinema nos próximos meses.

“Ainda estamos empenhados em colocar parte do nosso conteúdo que consideramos mais importante na janela de cinema. Esperamos que o ano que vem seja muito incerto, não estamos otimistas e não esperamos uma grande recuperação no negócio de cinema já no início do próximo ano”.

No momento tudo é uma grande experimentação, “conforme as coisas vão indo, veremos quais planos abordaremos”, disse.

Bom, além do line-up já pronto para estrear nos cinemas como Mulher-Maravilha 1984, Convenção das Bruxas e Duna, também há produções que voltaram a rodar depois de um longo período paralisadas. Antes do anúncio da pandemia eram 180 produções rodando, e agora a companhia voltou com 130 delas.

A ideia não é voltar com as 180 no momento. Stankey esclareceu que a área de produção superou a maioria dos obstáculos em termos de trabalhar com segurança e ganhar a confiança dos funcionários. "Acho que estamos fora de perigo neste momento”.

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