17 Agosto 2020 | Redação
Inscrições abertas para Festival Internacional de Mulheres no Cinema
Evento terá edição 100% digital em novembro
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Em novembro acontece a segunda edição do Festival Internacional de Mulheres no Cinema (FIM), inteiramente online. O evento foi criado para valorizar a presença e o talento de mulheres em tela e atrás das câmeras.
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As inscrições de filmes para a Mostra Competitiva Nacional do Festival ficam abertas até dia 10 de setembro. Poderão ser inscritas gratuitamente, obras de longas-metragens de ficção, documentais ou de animação dirigidas por mulheres de todo o Brasil. Inéditas ou não, as obras devem ter sido concluídas nos últimos 24 meses. O Comitê de Curadoria do FIM20, formado por Beth Sá Freire e Márcia Vaz, selecionará cinco filmes entre os inscritos e caberá ao público eleger o vencedor.
A programação 2020 apresentará, além da Mostra Competitiva Nacional, uma Mostra Internacional, programas especiais e atividades de formação e mercado voltadas para público prioritário de mulheres.
O FIM é uma realização da Casa Redonda, em parceria com a Associação Cultural Kinoforum. O Festival é patrocinado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio do Projeto Paradiso, Grupo Mulheres do Audiovisual Brasil, +Mulheres – Lideranças do Audiovisual Brasileiro, Núcleos Criativos Latino-americanos, VideoCamp e Imprensa Mahon.
Já na sua primeira edição, em 2018, com a homenagem à atriz Zezé Motta e a apresentação de longas-metragens dirigidos e protagonizados por mulheres do Brasil e do mundo, o FIM consolidou-se como importante janela amplificadora das vozes femininas por meio de mostras competitivas, programas especiais, um instigante programa educativo e, principalmente, a formação de uma rede de afeto e de luta.
“Queremos o fim da sub-representação de gênero e raça na indústria cinematográfica brasileira e mundial. As mulheres representam mais de 50% da população brasileira e assinam a direção de cerca de 20% dos filmes lançados comercialmente. No caso das mulheres negras, em 2016, a Ancine contabiliza 0% na direção das obras de longa-metragem. Isso realmente pede um FIM capaz de inspirar novos começos com maior presença de mulheres de todas as raças, idades, territórios e suas narrativas plurais nas mais diversas janelas de exibição”, diz o comunicado oficial do Festival.
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