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28 Fevereiro 2020 | Fernanda Mendes

Executivos da AMC terão seus salários cortados em 15%

Movimento vem em resposta a baixa no preço das ações da empresa

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(Foto: Deadline/ShutterStock)

Nesta semana, Adam Aron, CEO da AMC, uma das maiores exibidoras dos EUA, anunciou que ele e mais 13 executivos do alto escalão concordaram em cortar seus salários e bônus em cerca de 15% para os próximos três anos. O movimento tem como objetivo aumentar o valor das ações da empresa, que caíram 50% no ano passado indo para US$ 6.

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O anúncio foi feito durante uma conferência com acionistas para mostrar o balanço da exibidora no último trimestre de 2019. Aron acredita que as ações estão abaixo do que se espera por conta de dívidas e gastos. Ele garantiu que nenhuma dívida da empresa passará de 2024.

Aliás, a AMC também disse que começará a comprar de volta as ações, o que tende a aumentar o preço. Calcula-se que serão recomprados US$ 200 milhões em ações.

Balanço AMC

As despesas também afetaram os resultados da exibidora no último trimestre de 2019. Apesar do aumento da receita em 2,4%, registrando US$ 1,45 bilhão, a rede teve uma perda de US$ 13,5 milhões devido aos US$ 84,3 milhões em despesas com ativos de longa duração.

A venda de ingressos também diminuiu. Cerca de 4,4% indo para 62,3 milhões de espectadores nas 11 mil telas espalhas pelo país.

Uma boa novidade é que o serviço de assinatura da exibidora, o Stubs A-List já conta com mais de 900 mil membros. “Esse resultado impressionante ilustra o poder do engajamento do consumidor na plataforma da AMC”, afirmou Aron.

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