27 Fevereiro 2020 | Fernanda Mendes

Christian de Castro rebate notícia do O Globo

Jornal publicou um levantamento feito pelo TCU que aponta 4,5 mil projetos parados na Ancine

Nesta semana o colunista do O Globo, Lauro Jardim, publicou uma notícia com um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) apontando cerca de 4,5 mil projetos audiovisuais que estão sem suas contas analisadas pela Ancine. Projetos esses que foram beneficiados com os recursos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) e outras leis de incentivo.

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A notícia ainda cita a gestão de Christian de Castro na Ancine, em 2018, quando implementou um sistema para automatização das análises dos projetos. Segundo Lauro Jardim, R$ 1 bilhão foi comprometido através dessa automatização. “Na ocasião, 980 projetos foram selecionados eletronicamente em poucas horas ou, em alguns casos, minutos”, diz.

Em resposta, o ex-diretor-presidente da agência explicou, em sua conta no Twitter, que quando assumiu a Ancine, ele e sua equipe, em conjunto com o TCU, elaboraram um plano de ação para resolver o passivo das gestões anteriores, incluindo a criação de uma unidade específica de prestação de contas, por segregação funcional, cumprindo a recomendação de 2004 do próprio Tribunal. “Encontrei um passivo de mais de 3 mil projetos, mais de R$ 3 bilhões, que durante nove anos (2008 a 17) estavam com prestações de contas atrasadas ou que jamais foram encaminhados para análise (no caso dos projetos do FSA), em gestões anteriores à minha”.

No meio deste imbróglio, a agência recentemente criou um novo departamento, a Superintendência de Prestação de Contas, gerido por Eduardo Andrade, afim de desafogar a fila de projetos que esperam uma avaliação. Segundo O Globo, a Ancine estuda propostas para a priorização de projetos de maior visibilidade econômica e financeira, com o objetivo de reduzir os riscos de controle e tentar garantir a conclusão das produções.