05 Fevereiro 2020 | Renata Vomero
Receita de cinema da Disney cresce mais de 100% no primeiro trimestre fiscal
Gigante do entretenimento apresentou seu primeiro balanço desde lançamento do Disney +
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Nesta terça-feira (4), a Disney, representada pelo CEO Bob Iger, apresentou os resultados de seu primeiro trimestre fiscal de 2020, que terminou no dia 28 de dezembro. A receita da companhia cresceu 36% no período, com arrecadação de US$ 20,9 bilhões, mas teve queda de 23% no lucro líquido, que foi de US$ 2,1 bilhões.
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Parte deste decréscimo se deu por conta dos investimentos para o lançamento do Disney + e desenvolvimento do streaming da ESPN+ e Hulu. No entanto, no que se trata desta divisão da empresa, apesar dos investimentos, os números foram bastante expressivos. O novo serviço da empresa contabilizou 26,5 milhões de assinantes desde sua estreia nos Estados Unidos em 12 de novembro. O Hulu já tem mais de 30 milhões de assinantes. Esse braço da empresa, chamado de vendas diretas ao consumidor, teve receita de US$3,99 bilhões, mas apresentou perdas – investimentos – de quase US$700 milhões.
Outro segmento que teve força no período, foi o de cinema que apresentou receita de US$ 3,76 bilhões, mais de 100% de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Parte deste sucesso se deu por conta dos lançamentos de Frozen 2 e Star Wars: A Ascensão Skywalker, ambos com bilheteria global acima de US$ 1 bilhão.
Inclusive, Iger foi questionado sobre a possibilidade de 2020 ter uma bilheteria tão boa quanto de 2019 para a Disney, que foi de cerca de US$11 bilhões no ano todo. O executivo não acredita que será tão recheada, mas garante que a empresa está trabalhando para entregar o melhor resultado possível.
Já sobre a possibilidade da companhia focar mais no streaming, Iger tranquilizou os exibidores. “A janela de cinema está funcionando para esta empresa e não temos planos de ajustá-la para nossos negócios”, comentou.
A divisão de mídia da companhia, que conta com os canais de televisão, teve aumento de 24% na receita, representada pela arrecadação de US$7,36 bilhões, e o segmento de parques e resorts contou com receita de US$7,4 bilhões, aumento de 8% com relação ao ano anterior.
Iger também confirmou a data do lançamento do Disney + em outros países do mundo, como em 24 de março na Europa Ocidental e Reino Unido e 29 de março na Índia, onde o serviço operará de outra maneira, com o nome Disney + HotStar, que é o nome do serviço premium que ela já oferece no país. “Vemos isso como uma grande oportunidade de usar a plataforma comprovada da Hotstar para lançar o novo serviço Disney + em um dos países mais populosos e economias que mais crescem no mundo", finalizou o executivo.
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