25 Novembro 2019 | Fernanda Mendes

Instituto NICHO 54 é criado com foco na inserção de profissionais negros no audiovisual

Lançamento está sendo marcado por evento que acontece até o fim do mês

Para marcar o lançamento do Instituto NICHO 54, com foco na inserção de profissionais negros no mercado audiovisual, está acontecendo a primeira edição do NICHO NOVEMBRO, que conta com workshops, masterclasses, mostra de cinema e debates em torno da produção e presença negra à frente e atrás das câmeras.

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O evento está sendo realizado desde o dia 20 de novembro e seguirá até dia 30 e acontece no Jardin do Centro, em São Paulo. O NICHO NOVEMBRO tem correalização da Spcine e Secretaria Municipal de Cultura com apoio do Projeto Paradiso, iniciativa do Instituto Olga Rabinovich e Adesampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento).

A programação da mostra, intitulada Amor Negro Herói, está dividida entre os ciclos Super-heróis e heroínas, em que heroísmos cotidianos dialogam com representações não-realistas e excepcionais, e Amores Negros, que investiga o cotidiano de pessoas negras, exibindo obras em que o afeto é o fio condutor. Alguns dos filmes, entre curtas e longas, selecionados para a mostra são: Cleopatra Jones, Línguas Desatadas, Negrum3, Viver a Vida, Quantos Eram Pra Tá?, Measure, Supa Modo, entre outros.

O instituto atua na inserção de profissionais negros no mercado por meio de ações de formação, curadoria e aproximação com players do setor. Com isso em vista, parte da programação do evento também conta com masterclasses e debates. Um dos destaques foi a masterclass de roteiro de séries com Ana Júlia Travia, no dia 23 de novembro. A roteirista fez uma análise narrativas dos pilotos de Atlanta e Euphoria. 

No dia 30 de novembro também acontecerá um encontro com Maria Ângela de Jesus, diretora de produções originais brasileiras da Netflix, no Unibes Cultural em São Paulo. O encontro será mediado por Anice Aun, profissional que faz parte da equipe da Netflix. 

O Instituto NICHO 54 é uma iniciativa da produtora executiva Fernanda Lomba, o crítico e curador Heitor Augusto e o roteirista e executivo de comunicação Raul Perez - todos profissionais negros com experiências profissionais distintas no setor.