04 Novembro 2019 | Thais Lemos
Programação do Chile tem datas alteradas por conta de manifestações
Frentes do audiovisual chileno mostram apoio aos protestos
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O Chile vem enfrentando uma onda de manifestações desde o início de outubro deste ano, que começou por conta do aumento da tarifa de metrô, e mesmo após o presidente Sebastian Piñera suspender a decisão, os atos continuaram levando mais de 1 milhão de pessoas a protestos nas ruas.
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A comunidade audiovisual chilena vem participando ativamente das manifestações, cancelando estreias de filmes e festivais. Alguns filmes, como Pacto de Fuga, de David Albala e Mujeres Arriba, de Andrés Feddersen, que tiveram suas estreias canceladas na semana passada, não tiveram novas datas de lançamentos anunciadas. As informações são do Latam Cinema.
O FICWallmapu, festival de cinema indígena realizado na cidade Temuco, estava previsto para acontecer entre o dia 5 e 9 de novembro, mas a organização decidiu suspender o evento para “renovar o processo de transformação social que estamos vivendo”, segundo comunicado. A terceira edição do Festival de Cinema de Rancagua (FECIRA), o Antofacine, e o 14º Festival Arica Nativa também alteraram suas datas.
Produtores, diretores, roteiristas e atores também emitiram uma declaração recentemente, reivindicando, entre outros pontos, “uma mesa de trabalho transversal que atenda às circunstâncias e necessidades que todos os cidadãos do Chile exigem por meio de uma nova Constituição e pacto social”.
O Sindicato de Cinema Sinteci convocou uma assembleia na semana passada para discutir as condições de trabalho no setor, e alguns filmes que mostram protestos sociais, como A Valsa Dos Inúteis, de Edison Cájas, e Nae Pasarán!, de Felipe Bustos foram divulgados online.
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