Exibidor

Publicidade

Notícias /mercado / Evento

19 Setembro 2019 | Thais Lemos

"Hebe – A Estrela do Brasil" mostra vida da apresentadora na década de 1980

Longa da Warner Bros. conta a luta da apresentadora para ser ela mesma em frente as câmeras

Compartilhe:

(Foto: Portal Exibidor)

Hebe – A Estrela do Brasil (Warner Bros.) estreia em 26 de setembro, levando para as telonas parte da história de uma das apresentadoras mais conhecidas do Brasil. Ontem (18), a coletiva de imprensa reuniu o diretor, produtores, roteirista e Andréa Beltrão, que dá vida a Hebe, para falar sobre o filme.

Publicidade fechar X

“Foi uma caminhada longa de quatro anos. Fazer audiovisual no Brasil é um processo duro”, declarou Lucas Pacheco, um dos produtores do filme. “A produção, antes da distribuição, gerou 1.267 empregos diretos. Estamos muito orgulhosos disso”, declarou Pacheco ao falar sobre a contribuição do longa para a indústria audiovisual.

A história retrata a parte pessoal e profissional de Hebe nos anos 1980, época que o Brasil estava em crise e a apresentadora arrisca perder tudo o que conquistou profissionalmente ao querer ser ela mesma na frente das câmeras. “Ela [Hebe] tinha uma clareza sobre o que ela era muito impressionante. [Fazer o recorte desse período do filme] foi muito difícil, mas ficou claro para mim que era o momento em que a Hebe transbordava, um momento de transformação profundo no País e na vida pessoal e profissional dela”, contou Carolina Kotscho, roteirista do longa.

Carolina também ressaltou que o recorte do filme, dos anos 1980, acaba refletindo muitas coisas atuais, como a luta pela aceitação da comunidade LGBTQ e o feminismo. “É angustiante como é atual. Olha essa mulher há 30 anos lutando por isso. Olha a gente tendo que comprar essas brigas de novo”, completou a roteirista.

Para Maurício Farias, diretor de Hebe – A Estrela do Brasil, dirigir o longa foi um desafio, já que era a primeira vez que dirigia uma história biográfica. “Eu acho que esse interesse natural que as pessoas têm em querer ver aquela figura ‘viva’ na sua frente. Nossa preocupação era destacar pontos de vida dos personagens de uma maneira ficcional, foi o nosso ponto de vista sobre a Hebe”, disse Farias.

Elenco

Em relação a escolha de Andréa Beltrão para viver a personagem principal, a equipe comentou sobre não ser uma escolha óbvia, mas que rendeu uma atuação elogiada inclusive por Claudio Pessuti, sobrinho de Hebe que também foi produtor do longa. “Todo mundo perguntava por que a Andréa, já que ela não tem nada a ver [fisicamente] com a Hebe. Mas eu concordei desde o começo, eu estive em algumas gravações e quando eu encontrava com a Andréa, eu sentia que minha tia estava ali do lado, ela me tratava como o sobrinho dela. Essa é a essência de uma atriz, ator”, afirmou Pessuti.

A atriz contou que não queria imitar a apresentadora e que o diretor e a roteirista a liberaram de seguir este caminho. “Imprimi algo que conversa com a verdadeira Hebe”, disse Andréa. “Muito mais do que ter um físico igual, tinha que ter a força da Hebe”, completou a roteirista.

Agora, a divulgação para o lançamento focará tanto nos fãs que conheceram seu trabalho, quanto com o público mais jovem, que não viveu nos anos 1980, que a produção fala sobre questões que ainda são atuais e que os jovens desta geração podem se identificar. “Temos trabalhado na campanha de divulgação do filme, tentando conversar com esses vários públicos para consolidar e trazer os fãs para perto e explorar as pessoas que podem se sentir representadas pelo filme”, disse Clara Ramos, produtora executiva.

Compartilhe:

  • 0 medalha