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24 Março 2025 | Redação

Filmes de Plástico vai produzir longa adaptado de romance de Leonardo Piana

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Primeiro romance do autor mineiro Leonardo Piana, “Sismógrafo” será adaptado para o cinema pela Filmes de Plástico, produtora responsável por Marte Um e O Dia Que Te Conheci. Publicado pela Macondo, o título – que venceu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte e foi finalista do Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura – conta a história de Eduardo, que, anos depois de deixar sua cidade natal, volta a Andradas levando na mochila um envelope cheio de fotografias de Tomás, seu primeiro namorado.

O livro chegou até o produtor Thiago Macêdo Correia através do cineasta Pedro Gonçalves Ribeiro: “Pedro me mandou o livro, disse que via ali um filme muito forte, e ele estava certo. Tanto o livro me pegou em cheio quanto a ideia da adaptação parecia formidável”, disse o produtor

O processo de adaptação está em estágio inicial e vai ter roteiro e direção do próprio Pedro, que estreia na direção de longas. Assim com a Filmes de Plástico e o escritor Leonardo Piana, Pedro também é mineiro, e realizou dois curtas bem-sucedidos em festivais importantes: O Resto (prêmios do júri popular e da Abraccine no CinePE; direção no Cine Ceará) e Nowhere (premiado em Oberhausen).

A adaptação de “Sismógrafo” faz parte de uma nova gama de projetos produzidos pela Filmes de Plástico com cineastas estreantes em longa-metragem de ficção que têm uma visão de cinema admirada pela produtora. Além deste, a Filmes de Plástico está produzindo projetos de Letícia Simões, Karine Teles e Thiago Ricarte.

“Eu já era fã da Filmes de Plástico por filmes como ‘Temporada’ e ‘No Coração do Mundo’, e foi uma surpresa extraordinária saber do interesse da produtora em adaptar o romance para o cinema. Estou confiante de que o entusiasmo e o olhar de Pedro para contar essa história vão fazer dessa adaptação um belo filme”, afirmou o escritor.

Já o novo romance de Leonardo Piana, com o título provisório de “O Lampejo Ocasional”, acabou de vencer também o Prêmio Cidade de Belo Horizonte. Nele, o autor propõe uma leitura da elasticidade dos laços familiares e da nossa relação com o mundo não humano: quem (ou o quê), afinal de contas, podemos chamar de família?

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