09 Julho 2015 | Natalí Alencar
6º Workshop da Quanta aborda aspectos técnicos do cinema digital
Encontro foi realizado nos Estúdios Quanta (SP) em três dias
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A Quanta DGT realizou nesta semana, entre 6 e 8 de julho o seu 6º Workshop Técnico. Desta vez o encontro foi voltado a aspectos técnicos dos produtos e serviços envolvidos na digitalização dos cinemas.
O evento recebeu técnicos de projeção, instaladores, exibidores e parceiros.
Um dos destaques desta edição foi a construção, em um dos espaços dos Estúdios Quanta (São Paulo), de um cinema em formato stadium com tela prateada e caixas de som de alta qualidade para sediar o workshop.
Projeção
A Christie levou seu novo time no Brasil: Clayton Brito (diretor geral), Ricardo La Porta (gerente de vendas para cinema) e Vinícius Alves (coordenador de serviços para o Brasil). Mostrou sua nova estrutura para atender aos exibidores com um recém-inaugurado escritório, treinamentos e novas políticas.
Citou seus principais projetores (CP2220, CP2230 e CP4230), o Microtiles (solução de digital signage com projeção LED, embutido e modular) e o Vive Audio (solução de caixas para instalação de som imersivo).
Para eles, o futuro ao laser pertence. “Estamos dispostos a instalar o primeiro projetor a laser do Brasil”, disse Clayton Brito ao explicar que ainda não fechou nenhuma instalação no País, mas que gostaria que a Christie fosse a pioneira.
A Barco também apresentou sua estrutura no Brasil que conta com mais de 200 técnicos treinados, mais de 600 projetores instalados e 35 colaboradores.
Apresentou seus projetores (séries C,B e S) e demais soluções como o Cinecare (monitoramento do cinema), Cinemate (aplicativo gratuito para dispositivos móveis), Auro 11.1 (solução de som imersivo) e o projetor a laser, além da opção de retrofit para os projetores da série C.
O executivo Alexandre Alves sinalizou que os projetores das séries B e S terão a opção de retrofit para o laser no futuro.
“O laser tem melhor eficiência e performance comparados ao xênon. Com ele há menor perda e danos com projetor, além de economia gerada pelo custo com a troca de lâmpadas”, reforçou.
No campo do 3D, a MasterImage indicou sua estrutura de atendimento a América Latina por meio da ALcom, representada por Adriano Cunha. O objetivo da empresa é substituir equipamentos com defeito em até 24hs e providenciar o reparo, isso com o objetivo de causar o menor impacto possível ao exibidor. A MasterImage também apontou os diferenciais do seu modelo Horizon, sistema 3D com três feixes que possui 33% de eficiência de luz, contra 28% da concorrência, segundo a fabricante. E também anunciou a recente negociação acertada com a Kinoplex, que em breve iniciará as instalações.
Um dos itens primordiais do cinema, a tela, também não poderia faltar. A MDI levou amostras de suas telas e comentou seus diferenciais para o mercado com destaque para a tela prateada, instalada no workshop, que reduz o “ponto quente” e o “aspecto fantasma” do 3D. A MDI citou acordo com a IMAX, no qual todas as suas telas são produzidas pela empresa e com a RealD, que possui tela especial para o formato 3D.
Som
Com apresentação em inglês, o executivo da Kiplsch, Rob Standley mostrou o histórico mundial da empresa, que já contabiliza instalações em 11 mil salas ao redor do mundo, além de suas caixas e aspectos técnicos ideais para instalação. As caixas da empresa estavam instaladas in loco no cinema montado pela Cine Brasil.
A Dolby veio representada com uma grande delegação de cinco executivos. Com apresentação liderada por Lucas Crantschaninov, gerente de vendas de cinema da empresa, destacou que hoje tem 76% do market share dos servidores de cinema, cerca de 80% do market share dos processadores de áudio e, em relação ao sistema de som imersivo Dolby Atmos, afirmou que já existem 1.064 salas com o sistema no mundo, sendo 15 no Brasil.
A empresa apresentou ainda os tipos de tecnologia de som utilizados no cinema desde as primeiras caixas atrás da tela, passando pelo Dolby 5.1 e 7.1 até, finalmente, o Dolby Atmos.
Monitoramento
A AAM apresentou as diferenças entre TMS e LMS; o que é necessário para a uma boa infraestrutura de rede e quais os principais problemas na transferência de conteúdo, dentre outros assuntos.
Citou ainda os cinco tipos de LMS disponíveis para o exibidor: Small (3 a 4 salas); Medium (5 a 7 salas); Large (8 a 12 salas) e X Large (13 salas ou mais) e a importância de conhecer bem as opções do equipamento.
“Não adianta ter o TMS e não fazer uso do equipamento. As pessoas tem certa restrição, mas ele veio para facilitar e não complicar”, reforçou Tieres Tavares, da Quanta DGT.
Continua
O profissionais de tecnologia da exibição de cinema já tem data e local para próximo workshop realizado pela Quanta DGT. Será durante Expocine, nos dias 16,17 e 18 de novembro. A programação deste encontro será divulgada em breve.
Veja as fotos do encontro.
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