31 Janeiro 2025
Boas práticas de marketing digital para as estratégias de 2025
Compartilhe:
O Marketing Digital vive em constante atualização e isso é inegável. Ainda que algumas premissas do marketing tradicional nunca saiam de moda, não podemos esquecer de que se trata de uma ciência social e, assim como a sociedade, está em constante transformação.
Publicidade fechar X

O que estimulava um consumidor antes da pandemia pode não surtir mais efeito. Da mesma forma que o marketing evolui, o consumidor também aprende a ler as técnicas e passa a se tornar “imune” a elas.
Por isso, compilamos algumas das boas práticas que ainda geram resultados atualmente e que são bons insights para as estratégias de 2025:
1) Foco na produção de conteúdo
Vivemos uma crise de atenção, e a disputa pelo tempo e disposição dos usuários está cada vez mais acirrada. O consumo excessivo das redes sociais está levando as pessoas a um colapso de atenção. Para sermos notados enquanto marcas, precisamos nos distanciar das narrativas tradicionais. Em termos práticos, aqui entra o uso da linguagem comum, a contextualização – para gerar relevância – e a produção de conteúdo criativo, fora dos formatos padrões.
2) O vídeo como peça-chave
Parece um insight que estaria nas tendências de 2022, mas falar sobre comunicação audiovisual nunca foi tão relevante. E ouso dizer que será cada vez mais. A diferença está no como.
Hoje, dois dos formatos mais populares nas redes sociais estão 100% pautados em vídeos, sejam longos ou curtos: Reels e TikTok. Não tem como fugir.
O que muito se discute hoje em dia é sobre como usá-los: curto ou longo? Editado ou “natural”? Com legenda ou sem legenda?
A minha sugestão para vocês é: testem. Testem tudo. Mas antes de testar, entendam o que está sendo analisado. Existem narrativas potentes que podem ser desenvolvidas em vídeos longos, e existem comunicações essenciais, como CTAs, que podem ser feitas em vídeos curtos. Dá pra fazer trend, dá pra usar gatilho mental, dá pra usar truques de edição. Lembrem-se: tudo está disponível, mas nem tudo convém.
3) Comunicar com o nicho é tão importante quanto comunicar com o macro
O ser humano é um animal social. Ele vive em grupos, se junta aos seus semelhantes, compartilha paixões e se envolve emocionalmente com histórias.
Uma das perguntas mais difíceis que me faço em muitos projetos é: qual é o público-alvo dessa história?
Existem elementos abrangentes que podem ser trabalhados para facilitar a comunicação com o público, gerando curiosidade, pois é de interesse de grande parte das pessoas. Por outro lado, existem temáticas/narrativas/assuntos que se conectam com nichos muito específicos – e que, muitas vezes, reúnem verdadeiros apaixonados pelo tema. É essa paixão que move uma pessoa da sua casa para o cinema e a faz escolher o seu filme antes de qualquer outro.
Como a gente equilibra histórias amplas com temáticas específicas? Uma pode te trazer um volume maior de pessoas. A outra provavelmente vai te trazer menos pessoas, mas a conversão tende a ser mais garantida. No fim, precisamos de ambas.
4) Experiências estão em alta
Chamar usuários para viver experiências em ambientes físicos tem se mostrado uma excelente forma de combater a escassez de atenção, e além de fomentar um maior engajamento com as marcas e produtos.
Claro, espera-se que eles compartilhem as experiências em suas redes sociais e reverberem com seus seguidores o que estão vivenciando. Cada vez mais, as pessoas buscam viver experiências físicas, mas também querem compartilhá-las no digital. Irônico, né?
Para isso, explorar o visual e a interatividade nos eventos é sempre muito bem-vindo. É o que estimula a geração de conteúdo e faz com que o offline cresça no digital. Em termos práticos, as pré-estreias já cumprem esse papel há muitos anos, mas como ir além disso?
Na minha visão, sugeriria fomentar exposições sobre alguma temática relacionada ao filme, se aliar a eventos já existentes ou espaços abertos de grande circulação, como, por exemplo, a Avenida Paulista. Ou até mesmo experiências em shoppings e lobbies de cinemas.
Dica: se faltar orçamento, você não precisa fazer algo grande, basta ser compartilhável. Dessa forma, você entrega ao menos um com conteúdo no digital, né?
5) IA e suas tecnologias
Eu não podia deixar de falar dela, mas não quis ser tão óbvio de trazê-la no primeiro tópico. Assim a gente conseguia navegar por outros assuntos antes de passar para pra grande tendência do momento.
A IA, enquanto tecnologia, vai muito além do ChatGPT. Ela é uma ideia, uma ferramenta ampla e dinâmica. Usa-se inteligência artificial pra tudo hoje em dia, desde buscar informações, criar roteiros, lapidá-los, reproduzir vozes, criar fotos e até criar vídeos. Criar, criar e recriar.
No meu ponto de vista, o uso consciente, ético e inteligente da plataforma é essencial para as novas gerações – e para as não tão novas também. Dominar algumas dessas ferramentas vai se tornar tão importante quanto saber usar o excel ou falar inglês, por exemplo.
Daqui para frente, os profissionais vão precisar saber comandá-las para não serem comandados. Vejo um futuro em que a IA vai deixar de ser uma ferramenta exclusiva das áreas de tecnologia e vai se tornar um recurso no nosso dia a dia. E começar a aprender mais sobre elas é algo que você deveria separar um tempinho na sua semana, sem sombra de dúvidas.
Bom, na velocidade em que as coisas estão mudando, eu precisaria voltar em alguns meses para atualizar essa relação. Espero trazer boas novidades numa próxima!
Enquanto isso, temos muito trabalho a fazer. Um excelente ano para todos nós!

Luiz Gonzalez | media@dynamohub.com.br
Luiz Gonzalez é sócio-fundador e diretor de mídia e projetos na Dynamo Hub, agência especializada no segmento audiovisual, cultura e artes.
Compartilhe: