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21 Setembro 2022 | Renata Vomero

Buscando inverter a balança, Governo de S. Paulo ressalta iniciativa de internacionalização de negócios

Painel encabeçado pela Secretaria de Cultura encerrou a programação do segundo dia do evento

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(Foto: Daniel Sousa)

O segundo dia da Expocine e primeiro com painéis de conversas entre profissionais do mercado, foi encerrado com o painel apoiado pelo Governo do Estado de S. Paulo, em que trouxe como tema CreativeSP: internacionalizando os negócios criativos paulistas, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado. 

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O encontro reuniu Julia Saluh, da InvestSp, Sabrina Wagon,  CEO da Elo Studios, Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura, com moderação de João Tikhomirff, da Mixer Filmes. 

O programa tem como objetivo facilitar a ida de empresas e players brasileiros para importantes eventos de negócios do audiovisual no exterior com objetivo de estimular a geração de negócios, renda, vendas e parcerias. 

Para tal, o governo já aportou R$5 milhões e garantiu quatro missões bem sucedidas, sendo uma acontecendo agora e outra que ainda acontecerá. 

“No mercado internacional temos tanto a possibilidade de atrair investimentos, seja para as empresas e conteúdos, como de fazer receita, por meio de licenciamentos, etc. É uma possibilidade incrível até de inverter a nossa balança comercial.  A gente manda mais dinheiro para fora do que a gente recebe, no audiovisual esse é um movimento brutal. Somos produtores de conteúdos e nos posicionamos assim no mundo, temos potencial para equilibrar esse jogo e perseguir isso. Estamos falando de trazer dinheiro para cá e gerar renda e dinheiro aqui”, comentou o secretário. 

E esse movimento foi enfatizado por Sabrina Wagon, CEO da recém posicionada Elo Studios, que participou este ano do evento SXSW, em Austin, tendo a chance de conhecer estratégicos players internacionais e, inclusive, nacionais. 

“Sempre fomos para festivais, mas agora mesmo com a pandemia, a crise global está pesada com o preço do dólar e tudo muito alto. A escolha de ir ao SXSW com apoio do estado e não só financeiro, é uma delegação indo junto, faz com que as possibilidades de mercado sejam maiores”, ressaltou a executiva, que ainda destacou a importância de atuar em parceria com players internacionais, viabilizando a carreira de filmes brasileiros para além da tela local. 

Ela citou como exemplo O Menino e o Mundo comercializado para mais de 100 países e que até hoje reverbera no imaginário de muitos fãs, colocando o Brasil também no centro das conversas sobre cinema. O filme não participou do programa, no entanto, a empresa repetiu a estratégia com a CreativeSP agora com Medida Provisória. 

“São resultados muito expressivos e é algo que, quando estruturado, gera resultados para as empresas. Estamos divulgando esses números para legitimar o programa. Espero que em 2023 a gente consiga mantê-lo, do ponto de vista legal, ele está proposto, mas podem existir questões políticas”, concluiu o secretário.

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